Somente nas seis primeiras semanas deste ano, o número de casos de dengue em gestantes aumentou 345,2 por cento, segundo dados do ministério da saúde. A situação é preocupante, principalmente porque as gestantes apresentam variação na temperatura corporal mais elevada e maior concentração de gás carbônico exalado, que são fatores importantes para a atração do mosquito aedes aegypti. Diante desse cenário, a federação brasileira de ginecologia obstetrícia lançou o "manual de prevenção, diagnóstico e tratamento da dengue na gestação e no puerpério", que foi feito por um grupo composto por 16 especialistas na área. O intuito é abordar de maneira específica a gestão da doença em grávidas e puérperas, com o objetivo de promover a saúde materno-fetal e prevenir complicações relacionadas à dengue. A recomendação da federação é que as gestantes usem repelente e em casos de menor gravidade, a orientação é repouso e aumento da ingestão de líquidos. Já as gestantes com dengue requerem avaliação diária, incluindo repetição do hemograma até 48 horas após a febre desaparecer, o manual completo está disponível no site febrasgo.org.br.