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Brasil tem carência de mais de seis milhões de domicílios
Notícias
Publicado em 21/05/2024

Publicado em 19/05/2024 - 08:30 Por Tatiana Alves - repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro

O Amapá lidera o ranking de estados com maior percentual de déficit habitacional em relação ao total de domicílios, com 18%. Outros estados da Região Norte aparecem na lista: Roraima, com 17,2% e Amazonas, com 14,5%. As informações são de um estudo da Fundação João Pinheiro, feito em parceria com o Ministério das Cidades, com base em dados de 2022 do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Já os estados com menor proporção de falta de domicílios na comparação entre o total de residências são o Rio Grande do Sul, com quase 6%; Espírito Santo e Pernambuco, cada um com 6,3%.

O déficit habitacional acontece quando os imóveis ocupados estão em situação precária; com diferentes famílias dividindo a mesma residência ou mais de duas pessoas por dormitório; ou nas quais o pagamento do aluguel corresponde a mais de 30% de uma renda domiciliar de até três salários mínimos.

Em números absolutos, o país tem carência de mais de seis milhões de domicílios. As unidades da federação com maiores números absolutos de falta de habitação são os estados de São Paulo, com cerca 1,25 milhão de unidades, Minas Gerais, com 557 mil e Rio de Janeiro, com 544 mil. Apesar disso, todos têm a proporção menor que a média nacional, de 8,3%.

Em nota, o Ministério das Cidades informa que os dados da pesquisa são muito importantes para desenhar a política habitacional do governo federal. As informações também vão ajudar no direcionamento dos recursos públicos em apoio à população de baixa renda.

A nota informa ainda que, desde 2023, com a retomada do Minha Casa Minha Vida, o atual governo já selecionou a construção de mais de 300 mil moradias subsidiadas com recursos da União e financiou outras 636 mil casas por meio do FGTS, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

Edição: Roberta Lopes / Fran de Paula

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